quarta-feira, setembro 24, 2014

Bairro do Recife recebe festival de gastronomia.

 


A Praça do Arsenal, no Recife Antigo, será palco do Festival Recife Sabor e Arte – Gastronomia de Rua nesse final de semana. O evento é organizado pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes de Pernambuco (Abrasel-PE)  e promovido pela Prefeitura, dentro do projeto Recife Antigo de Coração.

Crédito: Ytallo Barreto/Divulgação


Nesse sábado e domingo, a partir das 15h, 12 estandes serão montados no local. Neles, chefs de peso na culinária regional preparam pratos de seus restaurantes a preços populares (entre R$ 5 e R$ 10). Entre os chefs que vão marcar presença, nomes como César Santos, André Falcão, Thiago Chagas, Robson Lustosa, Miau Caldas e Jeff Collas.

Oxente! Nós estamos em Recife!!

Festival traz grandes nomes da MPB ao Recife nos dias 13 e 14 de dezembro.


Shows serão realizados nos dias 13 e 14 de dezembro. Fotos: Nando Chiappetta e Julio Jacobina/DP/D.A Press
Shows serão realizados nos dias 13 e 14 de dezembro


Podem pegar papel e caneta porque a lista é grande: Gilberto Gil & Marisa Monte juntos, Caetano Veloso, Ana Carolina, Arnaldo Antunes, Lenine, Preta Gil, Seu Jorge, Maria Gadú, Banda do Mar (o novo projeto de Marcelo Camelo, ex-Los Hermanos, com a amada Mallu Magalhães e o português Fred Ferreira, em sua primeira apresentação no Recife) e Nação Zumbi. Essas são atrações já confirmadas para a primeira edição do Festival MPB, que será realizado nos dias 13 e 14 de dezembro, na área externa do Centro de Convenções, em Olinda.


De acordo com o site Ingresso Rápido, que já liberou a venda de ingressos, o evento promete encerrar a temporada musical de 2014 com shows memoráveis num projeto todo pensado em seus mínimos detalhes, desde a escolha do elenco até a preocupação com a sustentabilidade.

A estrutura do festival, seguindo moldes de eventos consolidados na cidade como Olinda Beer, O Maior Show do Mundo e Samba Recife, dividirá artistas nacionais e regionais em dois palcos. Quatro atrações locais ainda serão definidas. Os produtores do Festival MPB são Augusto Acioli e Juliana Cavalcanti. Ele é responsável por megaeventos de samba e axé. Ela por outro de música eletrônica. O planejamento do evento foi feito pela Borboleta Produções, de Juliana e Carla Bensoussan.

O preço dos ingressos varia de R$ 120 à R$ 800 (arena, lounge, passaporte arena e passaporte lounge). Os organizadores do evento prometem, inclusive, ter serviço de transporte coletivo exclusivo partindo de alguns pontos da cidade.

Confira a programação completa:

Dia 13/12 (Sábado) – Palco Recife

• Maria Gadú

• Arnaldo Antunes

• Giberto Gil & Marisa Monte

• Nação Zumbi

Palco Olinda

• Atração local (a definir)

• Banda do Mar

• Atração local (a definir)


Dia 14/12 (Domingo) – Palco Recife

• Lenine

• Ana Carolina

• Caetano Veloso

• Seu Jorge

Palco Olinda

• Atração local (a definir)

• Preta Gil

• Atração local (a definir)



Fonte: Diario de Pernambuco.

Oxente! Nós estamos em Recife!!

sábado, setembro 13, 2014

Fim de semana no Recife vai ser de muita Palhaçaria


A abertura do festival terá As Levianinhas, que se apresentam sábado, às 16h, no Hermilo Borba Filho / Foto: Lana Pinho/ divulgação A abertura do festival terá As Levianinhas, que se apresentam sábado, às 16h, no Hermilo Borba Filho Foto: Lana Pinho/ divulgação
  • Festival de Palhaças e show de Peninha marcados na agenda do Recife desta semana
Uma palhaça alegra muita gente. Duas palhaças alegram muito mais. Três palhaças alegram muita gente. Dezenas de palhaças nacionais e internacionais alegram, alegram, alegram muito mais. O fim de semana vai ser de muita diversão com o II PalhaçAria – Festival Internacional de Palhaças do Recife, que a Cia. Animée, de Enne Marx, Nara Menezes e Tâmara Floriano, realiza a partir deste sábado (13). Na programação, que segue até o dia 20 de setembro, haverá apresentações solo para público acima de 14 anos, espetáculos infantis, cabarés de palhaças com números variados, fórum sobre intercâmbio e oficinas. As duas últimas são destinadas para profissionais da área e, para as oficinas, as inscrições já estão encerradas.


Colette Gomette sobe ao palco do Teatro Apolo, sábado, às 20h Colette Gomette sobe ao palco do Teatro Apolo, sábado, às 20h Foto: Dalia Benais/ divulgação
 
A abertura do festival conta com As Levianinhas, que se apresentam, às 16h, no Teatro Hermilo Borba Filho. O espetáculo terá participação especial de Natascha Falcão, a palhaça Graxa (PE). Elas cantam e tocam ao vivo um repertório especialmente dedicado às crianças. Da França, o espetáculo Colette Gomette, com direção de Hélène Gustin, sobe ao palco do Teatro Apolo, ainda no dia de estreia, às 20h. Caída de um planeta longínquo, Colette Gomette é uma bola quicando, uma mulher de borracha, ocupada em sentir, mastigar, respirar e percorrer um mundo angular de forma inocente.
Os ingressos para os espetáculos custam R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia), à venda uma hora antes de cada sessão na própria bilheteria dos respectivos teatros. Os espetáculos estão distribuídos pelo Teatro Hermilo Borba Filho, Apolo e Santa Isabel.

>> Confira a programação completa do festival:
Sábado (13), às 16h, no Teatro Hermilo Borba Filho
As Levianinhas em Pocket Show Para Crianças (Cia. Animée / PE)

 Entremeado de gags, trapalhadas e interações, Aurhelia, Baju, Mary En e Tan Tan entram no palco e aos poucos subvertem a ordem. No elenco, Enne Marx, Juliana de Almeida, Nara Menezes e Tâmara Floriano. Direção: Cia. Animée. Indicação: livre.

Sábado (13), às 20h, no Teatro Apolo
Colette Gomette (Hélène Gustin / França)

 Em seus esforços para se encaixar, Colette Gomette encontra o palco onde descobre um certo prazer... Um fenômeno que leva às lágrimas de tanto rir. Direção: Hélène Gustin e Odile Grippon. Indicação: para maiores de 14 anos.

Trueque se apresenta domingo, às 16h, no Teatro Apolo Trueque se apresenta domingo, às 16h, no Teatro Apolo Foto: Mari Frazão/ divulgação

 
Domingo (14), às 16h, no Teatro Apolo
Trueque (Cia. Animée / PE)

No divertido enredo, quando Tan Tan (Tâmara Floriano) e Mary En (Enne Marx) chegam para o "Trueque" (palavra em espanhol que significa "troca"), muita coisa acontece. A música é uma ferramenta para compartilhar de forma lúdica e divertida cenas inspiradas na experiência de ambas coma  a´rea médica. Direção: Fernando Escrich. Indicação: livre.

Domingo (14), às 19h, no Teatro Hermilo Borba Filho
Creative Commons (Aina Moreno, da companhia Té a Tres / Espanha)

Espetáculo interativo no qual o público, jovem e adulto, decide a história no momento da representação através de sorteio na plateia. Direção: Juan Muñoz. Indicação: para maiores de 14 anos.
Segunda (15), às 20h, no Teatro Apolo
Xuleta Mon Amour (Gyuliana Duarte / MG)

Tomando como ponto de partida o delicado universo feminino, Xuleta toca em assuntos diretamente vinculados a seu dia a dia como mulher e palhaça, como a pressão social para atingir um falso ideal de beleza, o mito da meia laranja e a solidão. Direção Vera Abbud. Indicação: para maiores de 14 anos.

Terça-feira (16), às 19h, no Teatro Hermilo Borba Filho
Olga, a Pulga (Tereza Gontijo / SP)

Numa esquina de uma rua comum, encontra-se uma grande lata de lixo. Dentro dela, vive uma moradora peculiar: Guadalupe, uma palhaça que foi uma grande artista circense e que agora realiza seu espetáculo ao lado de Olga, sua pulga amestrada. Direção: Anderson Spada. Indicação: para maiores de 14 anos.

Terça-feira (16), às 21h, no Teatro Apolo
Cabaré de Palhaças: atrações diversas, tendo como mestras de cerimônias: Florência Santángelo, Maria Angélica Gomes e Cristiana Brasil / RJ)

"A Voz", com Tereza Gontijo (SP) – Direção: Fernando Escrich
"Japa em Fulô", com Angela Maria Quinto (SP)
"Diva do Prazer", com Antonia Vilarinho (DF) 
"Gigi do Egito", com Regina Oliveira (Teatro de Anônimo/RJ)
"Rien do Rien", com Tanja Simma (Áustria) 
"Um empregado no Japão", com Madoka Nishino (Japão)
"As Super Heroínas", com Tereza Gontijo e Luciana Viacava (SP) – Direção: Anderson Spada
"Un, Deu ... Euh...", com Hèléne Gustin (França)
"Marciele, a Cantora Bêbada", com Regina Oliveira (Teatro de Anônimo/RJ)

Quarta-feira (17), às 19h, no Teatro Apolo
I Will Survive (Antonia Vilarinho / DF)

Fronha é uma dona de casa que, em meio a tantos contratempos, sonha por comemorar em grande estilo seu aniversário. Infelizmente, nem tudo é como deveria ser... Direção: Jeannick Dupont. Indicação: para maiores de 14 anos.

Quarta-feira (17), às 21h, no Teatro Hermilo Borba Filho
Cabaré de Palhaças (atrações diversas, tendo como mestras de cerimônias: Nara Menezes e Fabiana Pirro / PE)

"Um Estrangeiro no Brasil", com Madoka Nishino (Japão)
"Silene, a Mulher Cobra", com Maria Angélica (Teatro de Anônimo/RJ)
"Procurando Marido", com as palhaças da Cia. Dois Em Cena de Teatro, Circo e Dança (PE)
"As Amazonas e a Lenda do Fim do Matriarcado", com Geni Viegas (As Marias da Graça/RJ)
"Carmem", com Lily Curcio (Seres de Luz Teatro/SP)
"Dance Madley", com Tanja Simma (Áustria)
"Donde Estavas", com Maria Angélica e Regina Oliveira (Teatro de Anônimo/RJ)
"Um Sac Poubelle (Trash Bag)", com Hèléne Gustin (França)
"Número Surpresa da Noite" (SP/PE)

Quinta-feira (18), às 20h, no Teatro de Santa Isabel
Anna de Lirium Alive! – In Concert (Tanja Simma / Áustria)

A palhaça Anna de Lirium foi convidada para uma entrevista de trabalho em um estúdio de gravação e está esperando pela chegada do produtor. Enquanto espera, ela começa a dormir e a sonhar. Direção: Jango Edwards. Indicação: para maiores de 14 anos.

Quinta-feira (19), às 19h, no Teatro Hermilo Borba Filho
Paraíso na Terra (Elke Maria Riedmann / Áustria)

Ela cumpriu o seu dever e agora quer viver: Frau Heimpl no caminho de uma nova liberdade. Ela conhece e sabe como melhorar o mundo. Na procura da sorte, para ela, a humanidade está em primeiro lugar. Direção: Anna Hauer. Indicação: para maiores de 14 anos.

Quinta-feira (19), às 21h, no Teatro Apolo
Spaguetti (Seres de Luz Teatro/Lily Curcio/SP, com participação especial de Vanderléia Will/SC)

Finalmente chegou o dia da tão esperada inauguração deste elegante restaurante. Mas, um “pequeno exagero“ nos brindes com champagne na festa de inauguração será a causa de que as coisas não funcionarão da maneira esperada para receber o primeiro cliente... ou será a primeira “vítima” do dia? Direção: Leris Colombaioni. Indicação: para maiores de 14 anos.

Sexta-feira (20), às 20h, no Teatro Apolo
Mabel, Uma História Musical (Maby Salerno / Argentina)

Este espetáculo é uma biografia amorosa e musical, uma história de amor, é um amor exagerado com um final inesperado. A história conjuga uma sutil e inteligente dramaturgia com base num potente melodrama musical. Dramaturgia: Santiago Loza. Indicação: para maiores de 14 anos.


SERVIÇO Teatro Hermilo Borba Filho
Av. Cais do Apolo, s/n, Bairro do Recife
Telefone:(81) 3355.3321

Teatro Apolo
Rua do Apolo, 121, Bairro do Recife
Telefone: (81) 3355.3320

Teatro de Santa Isabel
Praça da República, s/n, Santo Antônio
Telefone: (81) 3355.3322


fonte: Ne10

Oxente! Nós estamos em Recife!!

Parada do orgulho LGBT, tem data marcada em Recife!


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O Fórum LGBT que organiza a 13ª  Parada Gay do Recife divulgou o tema do evento. Em 2014 o desfile chega com um trecho da Oração de São Francisco: “Onde houver ódio, que eu leve o amor”.
 
 


“Achei o tema fantástico e um dos mais oportunos para os tempos atuais. Uma frase sensível e linda que toca no coração da sociedade em geral para combater ainda mais a homofobia, preconceito e muita violência”, diz a empresária Maria do Céu, que apoia a caminhada. A parada esse ano acontecerá domingo, dia 21 de setembro, com concentração no Parque Dona Lindu, em Boa Viagem.


Oxente! Nós estamos em Recife!!

domingo, setembro 07, 2014

Pernambuco negro: roteiro pela cultura e costumes afro.

 A cultura afro em Pernambuco está nos terreiros, nos pontos turísticos vinculados à história dos negros no estado, nas festas e manifestações culturais e nos pratos servidos no restaurante altar.




 Nossa cultura é preta. Muitos costumes cotidianos atuais nasceram do convívio entre negros e índios quando foram escravizadas no Brasil. Apesar de serem mais visíveis em festejos e folguedos, muitas das manifestações da cultura popular são fruto da experiência de homens e mulheres que resistiram fazendo rituais da própria cultura e religiosidade, mesmo em uma terra diferente, marcada por imposições de costumes cristãos.

Também buscaram transformar a batalha diária em diversão, como o é o caso dos trabalhadores rurais, com a exploração da cana-de-açúcar e a criação do Cavalo Marinho e do Maracatu Rural, ou a resistência negra quilombola, com o jogo de capoeira. Das histórias indígenas, quem nunca escutou os feitos do Curupira, da Comadre Fulozinha, do Saci Pererê e dos caboclos do mato?

Durante o ciclo junino também há no Candomblé comemorações da colheita do milho verde, com comidas a base de milho como a canjica e a pamonha, que são consideradas iguarias para agradar Xangô, orixá do fogo, da justiça, da fartura. Nos terreiros de Candomblé, a pipoca também é comumente utilizada em rituais de limpeza do corpo, ou é oferecida a Omulu, orixá da cura, de acordo com a professora doutora em História Social pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), Valéria Costa, autora da tese Trajetórias negras: os libertos da Costa d'África no Recife (1846-1890).

O acarajé também é outra comida feita nos terreiros para ser ofertada a Iansã, orixá dos ventos da tempestade, senhora dos mortos (eguns). “Várias pessoas, independente de sua prática religosa, consomem pipoca, canjica, pamonha, acarajé… E por mais que sejam aversas às religões de matriz africanas, estão partilhando de hábitos desta religião tão fascinante, que mantém vínculo intimo com a natureza”, diz a professora.

Além da ligação com a espiritualidade, com o sagrado, com a promoção da cultura e com orientação político-social, os terreiros também são importantes para a alimentação e combate à fome e à pobreza dentro das comunidades. Segundo a “Pesquisa Socioeconômica e Cultural das Comunidades Tradicionais de Terreiro de Recife e Região Metropolitana”, realizada pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome (MDS), com parceria com a UNESCO, em 2011, ao todo, 92% dos terreiros das quatro regiões metropolitanas pesquisadas (Recife, Belém, Belo Horizonte e Porto Alegre) têm ações de preparo e distribuição de comidas para as famílias do entorno.

Em Pernambuco, as danças e músicas da cultura popular como maracatu, coco, caboclinho, ciranda e cavalo marinho não apenas representam manifestações tradicionais de resistência por si só, mas influenciaram diversos movimentos musicais. “As tradições populares, mantidas principalmente nas periferias, oriundas dos negros e dos índios, influenciaram, por exemplo, o Movimento Mangue, dando visibilidade internacional e acadêmica à cultura popular. A cultura pernambucana é espetáculo, é tese de doutorado. Só falta mais apoio do governo para os projetos”, argumenta o percussionista, integrante do Maracatu Estrela Brilhante, da Escola de Samba Galeria do Ritmo do Morro da Conceição e ex-Cascabulho, Jorge Martins.

Segundo a professora Valéria Costa, é importante que as pessoas conheçam e respeitem as diferenças culturais. “É importante acabar com o preconceito e desmistificar as inverdades e ilusões que a cultura judáico-critã semeou na sociedade. Africanos e indígenas fazem parte de nosso povo, foram os fomentadores do que somos hoje em dia. Na medida em que a sociedade for conhecendo mais sobre a culura negra e indígena, violências como o racismo e a intolerância religiosa vão sendo amenizadas, quiçá, estringuindo-se de nosso convívio.”

Na Região Metropolitana do Recife, inúmeros lugares mantém a tradição negra seja nos cultos religiosos, manifestações musicais e de dança, ou junto a projetos socio-culturais. Quer conhecer mais sobre a cultura e religião de matriz afro-indígena? Preparamos um roteiro cheio de toques, coco, capoeira, maracatu e história. Axé!


 Para compartilhar as refeições dos orixás

Restaurante Altar serve receitas originais de terreiros. Foto: Allan Torres/DP/D.A Press

A casa de azulejos cinzas desbotados numa ruela de Santo Amaro só se destacas das demais porque tem várias peneiras de palha penduradas no teto. Isso quando esta com o portão cinza metálico fechado. Depois de aberto, não apenas os santos e orixás que ornamentam e abençoam o lugar chamam atenção, mas também o cheiro de comida gostosa ficando pronta em um ambiente agradável.

O restaurante de cozinha brasileira ancestral, Altar, tem o encanto e a magia dos pratos típicos que nasceram nos terreiros. “A comida não é a mesma que a dos terreiros porque não é feita lá e não tem a mesma energia. Mas os pratos nasceram lá, onde antes da mesa das pessoas, a comida serve o prato dos Orixás, com tudo que é tirado da própria terra”, explica a proprietária e chef do lugar, a Yabassé Carmem Virgínia de Xangô.

A maioria dos pratos têm nome de mulheres que se tornaram referência dentro dos terreiros, como Mãe Biu de Xambá. As receitas foram ensinadas por Tia Ciata, a mais famosa das “tias baianas” que, de acordo com a lenda, foi a responsável por levar o samba de roda ao Rio de Janeiro. A receita da moqueca dela é o prato preferido dos clientes do Altar, seguido pelo acarajés e, como bom restaurante recifense, pelos caldinhos. Para sobremesa, um papeiro com mingau que de simples não tem nem a aparência.

A ideia da Yabassé é transformar o restaurante em escola para os jovens de terreiro que queiram aprender a cozinhar. “A diferença é que somos um restaurante com uma pegada social e cultural”, diz.

Serviço: Rua Francisco Facinto, 368, Santo Amaro (próximo à delegacia)
Horário de Funcionamento: De quarta a sexta-feira do meio-dia até às 16h. Nos sábados e domingos, do meio-dia às 23h30. Telefone: (81) 3097.3548.


Matéria do www.pernambuco.com

Oxente! Nós estamos em Recife!!