


(baseado no livro A Fundação do Recife, de Hermógenes Viana)
Segundo Hermógenes Viana, "o nome do Recife apareceu pela primeira vez no Foral da Câmara de Olinda, outorgada a 12 de março de 1537, pelo donatário Duarte Coelho que o chamava de Recife dos Navios".
Recife cresceu em volta da capelinha de Santelmo. Gente profundamente católica, os primeiros habitantes era marinheiros, pescadores, comerciantes, pescadores e alguns soldados, por conta do comércio de pau-brasil e açúcar.
O historiador Carlos Bezerra Cavalcanti, em palestra no lançamento do portal Memorial, na Livraria Cultura em 18 de dezembro de 2005, comentava que o pau-brasil aqui exportado, era de uma espécie única, chamada de Pernambuco, indicada especialmente para a confecção de arco de violino e outras peças nobres.
A capelinha tomou o nome original de São Frei Pedro Gonçalves. Santelmo, o nome popular, era um santo que os marinheiros invocavam durante os temporais em alto mar, quando aparecia o fogo elétrico em chamas azuladas nos mastros do navio, denominado fogo de Santelmo.
Em 1800 a capelinha foi demolida para a construção da Matriz do Corpo Santo. Em 1913, com a construção da atual Av. Marquês de Olinda, a igreja também foi demolida!
Em 1561 quando os franceses atacaram Pernambuco, foram expulsos quando ainda tentavam construir um fortim em Recife. Enraivados deixaram uma inscrição numa pedra: "Le monde va de pis em pis" (o mundo vai de mal a pior)*
A imagem da capelinha destruída, encontra-se hoje na sacristia da Igreja da Madre de Deus, no Recife Antigo.
Oxente!
Nós estamos em Recife!!
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